Médica é presa por mandar matar farmacêutica para ficar com filho — mantinha quarto com bebê reborn

 












A médica Cláudia Soares Alves, de Uberlândia (MG), foi presa nesta quarta-feira (6), suspeita de ter planejado o assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani, ocorrido em novembro de 2020.

De acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido motivado pelo desejo da médica em obter a guarda da filha do casal, fruto do relacionamento de Cláudia com o ex-marido da vítima.


Além da médica, dois homens de Itumbiara (GO) — um vizinho e o filho dele — também foram detidos por darem apoio logístico ao crime.


Renata, de 35 anos, foi morta a tiros no bairro Presidente Roosevelt, em Uberlândia. Segundo as investigações, ela foi atingida por cinco disparos.


O delegado Eduardo Leal, responsável pelo caso, afirmou que Cláudia apresentava uma obsessão pela maternidade, após diversas tentativas frustradas de fertilização in vitro, adoção ilegal e até um sequestro de recém-nascida em 2019 — caso pelo qual já havia sido presa anteriormente.


> “Ceifando a vida da vítima, seria mais fácil conseguir a guarda”, explicou o delegado.




Durante o cumprimento dos mandados, a polícia encontrou na casa da médica um quarto de bebê montado, com berço, roupas infantis e uma boneca reborn, símbolo da sua fixação por ser mãe.


O trio foi transferido para Uberlândia, onde permanece à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no homicídio.




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