Em meio à dor e ao caos provocados pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, já surgiram grupos e perfis aproveitadores tentando arrecadar dinheiro em nome das vítimas. A orientação é clara: não doe para perfis, vaquinhas ou pessoas desconhecidas — doe apenas por canais oficiais.
Como doar com segurança
A forma mais segura e recomendada pela Prefeitura é por Pix usando o CNPJ oficial: 95.587.770/0001-99.
Cada cidade da região está organizando seus próprios pontos de arrecadação — procure sempre a página oficial da prefeitura do seu município ou a Secretaria de Assistência Social local antes de entregar qualquer doação presencial.
Evite transferir dinheiro para perfis no TikTok, Instagram, WhatsApp ou vaquinhas não verificadas sem checar a origem.
Tome essas precauções
Antes de doar, verifique: a conta/vaquinha tem vínculo oficial (prefeitura, ONG reconhecida, ou Secretaria Municipal)? o link foi divulgado em site oficial ou rede social verificada do órgão?
Guarde comprovantes, prints de conversas, links e números de telefone caso precise provar a doação.
Se alguém pedir dinheiro por mensagem privada alegando ser parente de vítima, desconfie e confirme com fontes oficiais antes de enviar qualquer valor.
O que eu, do Quedas em Foco, fiz Pessoas procuraram nosso portal oferecendo dinheiro para que nós “encaminhássemos” aos atingidos — recusamos. Não somos canal de arrecadação financeiro direto. Nosso papel é informar, checar e orientar. Doe somente por meios oficiais.
Como denunciar golpes
Se você suspeitar que foi vítima de golpe ou viu pedido falso de doação, registre boletim de ocorrência na Polícia Civil (delegacia mais próxima) e reúna todas as evidências (prints, comprovantes, links).
Também é importante denunciar o perfil/plataforma (TikTok, Instagram, Facebook, Vakinha etc.) para que sejam removidos rapidamente.
Em casos urgentes de crime em andamento, acione a polícia militar no 190.
Resumo direto
Doe: apenas pelo Pix (CNPJ 95.587.770/0001-99) ou por pontos oficiais divulgados pelas prefeituras e Defesa Civil.
Não doe: para perfis, vaquinhas não verificadas, mensagens privadas ou “influencers” que surgiram do nada.
Se desconfiar: guarde provas e denuncie à Polícia Civil.
A tragédia pede solidariedade — não dê dinheiro para quem já lucra com a dor alheia.

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