Uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, deflagrada nesta terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, deixou ao menos 130 mortos, incluindo quatro policiais. A ação, considerada a mais letal da história do estado, teve como alvo o Comando Vermelho (CV) e mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das forças de segurança.
Entre as vítimas estão dois sargentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope):
• Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos — atingido no abdômen, ingressou na corporação em 2008. Era casado e deixa uma filha.
• Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos — servia na PM desde 2011, deixa esposa, dois filhos e um enteado.
O Bope lamentou as perdas em nota oficial, destacando “a bravura, o profissionalismo e a lealdade dos guerreiros que honraram a farda até o último momento”.
Outros dois policiais civis também perderam a vida durante a operação:
• Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, que chefiava o setor de investigações da 53ª Delegacia de Polícia (Mesquita).
• Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, lotado na 39ª DP (Pavuna), que havia ingressado na corporação há apenas dois meses.
Os quatro agentes foram baleados durante intensos confrontos com criminosos e não resistiram aos ferimentos.
A operação, batizada de “Contenção”, resultou ainda na apreensão de dezenas de fuzis, granadas e veículos roubados, e expôs o elevado poder bélico das facções criminosas que atuam nas comunidades cariocas.
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